domingo, 28 de setembro de 2008

A que horas vou buscar-te?



Não faças isso comigo.
Porque estás a provocar. Sabes que sim.
Quanto ao que te passa pela cabeça, suponho que não seja muito diferente do que está a
passar-me a mim.
Esta química enlouquece-me, e ainda não nos tivemos.
Falamos entre palavras instantâneas e já se sente a química.
Queres-me de olhos vendados. Queres-me naquele sitio. Queres que te apresente o sitio de olhos vendados. E eu...estou excitada só de pensar. Eu de olhos vendados ...e tu a explorar os mais diversos pontos do meu corpo. Agrada-me muito. Assim como a sensação de que falamos, de prender-te e vice -versa. O facto de não se poder tocar aumenta ainda mais a vontade de toque.
Sinto-me prestes a cometer uma loucura.
Provocas-me, mas lembras-me que não pode ser hoje. Tens as tuas responsabilidades e "obrigações" de marido. Queres cometer uma loucura...e hoje sou eu que tento empurrar-te para o pecado.
Comete essa loucura. Contorna as responsabilidades.
Pareces-me uma pessoa inteligente para o saber fazer e com muita classe. Podes sempre arranjar mil e uma coisa fictícia para fazer, enquanto na realidade podes estar a saborear um pequeno almoço com muita imaginação.
A que horas vou buscar-te?

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